terça-feira, 8 de maio de 2012

A GOOD DAY


Andei sem postar não porque tinha feito a proposta de só falar de coisas boas e não estava conseguindo. Só por falta de tempo mesmo. Mas ontem foi um dia tão... tão... que achei que seria mesmo um desafio falar coisas boas dele. Cansada, atrasada, sobrecarregada, triste, com dor de dente, a gata doente, TPM... Vai, fala algo de bom de um dia assim! Tenta! A gente acaba ficando com o pavio curto. E comendo Nutella de colher. E mandando a yoga catar coquinho na esquina. É assim que funciona. Até queimei miojo ontem! Juro. Depois trabalhei até às 2h. Mas deu tempo de parar um pouquinho e fofocar com a Manú sobre nossa próxima viagem. Se tem algo que muda completamente meu humor é planejar viagem. Eu vou de velhinha rabugente pra Polyanna otimista em dois segundos sem escala. E nossa próxima viagem vai ser daqui 15 dias. Vou realizar um sonho: conhecer Fernando de Noronha. Melhor! Fiz um curso de mergulho nesse final de semana e vou fazer meu batismo lá. Eu tinha uma visão completamente diferente do que era um batismo de mergulho. Achei que ia ser algo mais poético, tipo, alguém jogando água na minha cabeça e eu me tornaria uma “mergulhadora”. E depois ia ficar nadando com os peixinhos, beijando as moreias, abraçando tartaruga. Na prática não é bem assim. Um batismo de mergulho é uma série de 4 mergulhos divididos em 2 dias em que eu preciso mostrar para o instrutor que eu não vou morrer afogada quando eu for mergulhar. Eu preciso mostrar que eu sei montar o equipamento, colocar adequadamente. Verificar se ele está apropriado. Entrar na água, fazer a descida. Então eu preciso mostrar que eu sei como fazer caso o respirador escape, eu perca a máscara. Tirar a máscara embaixo d’água, tirar água de dentro da máscara. Tenho que fazer uma série de simulações de falta de ar, de acidentes com o cilindro. Fazer subidas de emergência e simulações de controle do acúmulo de nitrogênio no corpo. Tudo para garantir que eu não tenha que ficar em uma câmara hiperbarica quando sair da água. Fora os exercícios de navegação e flutuabilidade, para mostrar que eu não vou afundar além do limite que eu sou capacitada. Como mergulhadora de águas abertas eu estou apta a descer até 18m de profundidade desde que não entre em locais confinados ou com teto (cavernas ou naufrágios). Depois disso tudo, ele vai me deixar brincar um pouquinho com as tartarugas marinhas. Fora que a brincadeira é uma pequena fortuna. De qualquer forma, estou em êxtase! Vou tirar minha carteirinha PADI em um dos maiores paraísos de mergulho da Terra. Quando eu penso nisso não tem dor de dente, nem rabugice, ou TPM. Mas a gata ainda está doente...

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