quinta-feira, 28 de abril de 2011

WILL YOU MARRY ME?

Pois é. Amanhã é o casamento do ano. Despertadores acertados para 6h da manhã. Chá, torradas com manteiga e geléia no Breakfast. Bem british! Hoje cedinho eu estava ouvindo no Globonews o Prince Williams contando como foi pedir Kate em casamento. Ele ficou 15 dias andando com aquele anel DESLUMBRANTE no bolso do paletó até tomar coragem. Eu nunca entendi esse medo que os homens têm de pedir uma garota em casamento. Desde que seja feito com verdade e sensibilidade, não existe a menor possibilidade de uma garota recusar. Mas concordo que o friozinho na barriga deixa tudo ainda mais excitante. Adoro ouvir histórias de declarações de amor. De pedidos românticos de casamento. Preparativos. Flores. Produções criativas. Coleciono histórias como essas. Sou da opinião que pedido de casamento deve ser apaixonado, romântico, preparado. Deve surpreender, emocionar. Fazer a gente suspirar. Basta um anel, uma certa dose de criatividade e completa disponibilidade de se jogar. Mostrar que está pulando na piscina sem rede de proteção. Sem querer saber se está cheia de água ou não.


Esse vídeo a Eva me mandou hoje. Eu, bobona e sensível como estou essa semana, me peguei chorando e rindo de mim mesma pelas lágrimas. Ainda bem que tem bastante chocolate da Páscoa, e que não teremos outros casamentos de príncipes e princesas tão cedo.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

MEU REINO POR UM CINEMINHA

Não está dando nem para sonhar com um cineminha ultimamente. De qualquer forma eu resolvi que, depois que escurece, eu posso sentar embaixo do cobertor em frente a TV e ficar trabalhando na sala. Abastecida pelas toneladas de chocolates que fizeram minha Páscoa bem mimada. Agora eu tenho esse tal de HDTV, que é um grande trambolho no meio da minha sala, e o controle remoto é lerdo como uma senhora de 98 anos atravessando a Paulista na hora do rush. Mas esse trambolhão grava tudo o que eu quero na TV e um pouco mais. O Jornal das 22h da Globonews. Todos episódios de Grey´s Anatomy (tá reprisando, mas ainda assim...). Toneladas de Simpsons para momentos de insônia. “Os Pássaros” de Hitchicock. Todos da trilogia Jason Bourne. E minhas comédias românticas favoritas. Estou começando a entender aquela fase em que a Miranda namorava com o TIVO em “Sex and the City”. Faz tanto tempo que não vou ao cinema que nem sei o que está passando. Eu e P.Lieff íamos assistir “Rio” no domingo. Deu que o tempo esfriou e as duas ficaram em seus respectivos sofás embaixo de seus respectivos cobertores. Além de “Rio” tem mais alguma coisa legal passando por aí? Estou louca para tirar duas horinhas, sentar em um cineminha e me entupir de pipoca com manteiga.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A GAROTA MAIS INVEJADA DO MUNDO





Façam suas reservas! Sexta-feira é dia de brunch e de assistir ao Casamento Real. O Casamento do ano. (Mas isso só porque nem eu, nem nenhuma das minhas amigas vai casar esse ano.) Ok, eu confesso! Estou doida para assistir a esse casamento. Porque será que a gente fica besta com essas coisas? Será que é porque, não importa que a gente esteja beirando os 35, desde os 5 a gente baba com histórias de princesas? Será que é só porque essa parece ser uma história de amor de verdade? E tudo é tão mágico, e parece tão perfeito, que faz a gente pensar que (talvez) o mundo não seja tão cínico como a gente gosta de acreditar. Kate Middleton é de longe a garota mais invejada do mundo hoje. Está tudo aqui. 10 motivos de ela ser a garota mais invejada do mundo. Eu ainda acho que nem precisava de 10. Só de ela ter encontrado um grande amor. Um amor que parece ser incrível e de verdade (nem precisava ser o Princípe da Inglaterra), já é motivo suficiente para mim.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SE APAIXONAR OU NÃO SE APAIXONAR. EIS A QUESTÃO.

Sabe aquele papo de que a gente não escolhe por quem se apaixonar? Mentira. Balela. A gente não escolhe por quem NÃO se apaixonar. Não dá para forçar a barra, decidir se apaixonar na marra. Não se apaixona e ponto. Nem reza brava, simpatia, mandiga e vassora atrás da porta. A decisão de se apaixonar no entanto é nossa. Colocar-se em situação. Sorrir de volta. Aceitar o convite para o café. Atender ao telefone. Responder o SMS. Falar da vida durante o jantar e retribuir o beijo de boa noite. Isso tudo é escolha nossa. Isso é a nossa opção de se permitir apaixonar. Eu não acredito em vítimas no amor. Acredito que as pessoas podem se machucar, que existam pessoas infiéis, desleais. Mas é nossa escolha continuar atendendo ao telefone, respondendo emails. É nossa escolha se colocar na posição de ter o coração destroçado. Afinal eu nunca ouvi falar de ninguém que se apaixonou por osmose ou porque sentou em banheiro público. Tem um cara ultimamente que resolveu se apaixonar por mim. Eu estou considerando seriamente me permitir apaixonar por ele também. Já faz meses que ele me escreve, me rodeia. Ele se esforça esperando que eu também me coloque em posição de me apaixonar. Quando eu voltei da Guatemala resolvi que poderia ser uma boa idéia. Ele é bonito, inteligente, bem estabelecido, engraçado, educado, gentil. Ele é um príncipe, e anda super em voga essa coisa de se apaixonar por príncipe hoje em dia. Então eu pensei, “porque não?”. Porque não responder emails, sorrir de volta? Me colocar naquela situação que até é vulnerável, mas a única em que nos permite conhecer alguém de verdade e se apaixonar? Então eu comecei a tomar todas aquelas decisões. Só existe um pequeno problema. Eu estou me deixando apaixonar por uma pessoa que está um oceano de distância de mim.  Pois é. Meu príncipe é holandês, e se não fosse por isso eu nem estaria aqui me questionando tal qual Hamlet sobre a essência da vida. Quando a gente se apaixona a gente sabe que pode não dar certo. Que pode machucar. São noites chorando no travesseiro e comendo brigadeiro em frente a TV. Agora sabendo que existe um oceano inteiro entre a gente e a pessoa, será que é prudente se apaixonar? Eu sei que a gente só descobre tentando. Que só se vive quando estamos exatamente naquela situação de vulnerabilidade que nos faz sentir emoções. Mas e daí? A gente se joga e deixa para pensar no oceano quando o pote de brigadeiro já estiver no colo? Porque uma coisa é certa. Se apaixonar é escolher também lidar com um oceano nesse caso.  Será que eu para de retribuir o sorriso e me privo da possibilidade de descobrir que esse oceano pode ser apenas uma poça d’água? Eu acordo todos os dias com um email de “Bom Dia” na minha caixa postal. Eu fico horas no skype. Eu aceitei o convite para jantar e estou contando os dias para ele chegar. Eu estou deixando me apaixonar. Não está sendo nem um pouco difícil. Mas ainda não sei se é a melhor decisão.

domingo, 24 de abril de 2011

O EPISÓDIO DA HOSPITALIDADE IGNORADA

Demorei para contar essa história aqui, porque eu estava precisando processar direitinho o que aconteceu. Martin finalmente veio para São Paulo e eu estava muito empolgada em receber aquele que tinha sido meu amigão na Guatemala. Apesar da semi-escravidão em que tenho trabalhado recentemente falei para ele ficar a vontade em casa, o tempo que precisasse e que eu ia tirar um dia da semana para passar com ele, levá-lo para fazer um tour. Parece que Martin tinha se machucado no Peru. Chegou agressivo, mal-humorado, arrastando a perna. Pensei que ele estivesse com dor, cansado. Apresentei minhas melhores amigas. Todas se esforçando bastante para serem simpáticas, legais e recebê-lo bem. Martin respondia com agressividade para todo lado. Não sei se estava tentando ser engraçado (e a brincadeira não estava funcionando), não sei se não gostou do meus amigos. De qualquer forma, assim foi a chegada dele, e a estadia de 5 dias foi ladeira abaixo desde então. Na ordem dos acontecimentos, tentou me agarrar (o que foi bem constrangedor, ainda mais depois de eu ter acabado de dizer que estava me envolvendo com outra pessoa). Encheu a cara, do tipo, ficou bem bem bêbado mesmo. Capotou na sala ignorando a cama arrumadinha com lençóis limpinhos que eu tinha preparado no escritório. No dia seguinte acordei e o sofá e o carpete estavam todos vomitados. Uma nojeira na sala! Arrumei tudo, limpei, coloquei tudo para lavar. Então ele virou um babaca. Ignorava qualquer tentativa minha de quebrar o gelo da situação. Fingia que não ouvia quando eu falava com ele, respondia com monossílabos, ficava com cara de tédio no meio das pessoas. Na terça-feira desapareceu. Não falou para onde ia, não deixou bilhete, não deixou recado. Saiu para andar na cidade e voltou só à 1h da manhã. Eu já pensando que teria de acordar e ir ao consulado e à polícia. No dia que eu tinha reservado para fazer um tour com ele, acordou ao meio dia, disse que eu podia ir ao Museu do Futebol sozinha, que ele já tinha visto toda a cidade e que iria à rodoviária comprar uma passagem para Buenos Aires. Apesar de chocada, ainda me ofereci para levá-lo até a rodoviária, mas ele insistiu que iria sozinho. À pé (!!!). Foi quando eu me cansei e perguntei o que estava acontecendo. Que apesar de todos meus esforços para ser uma boa anfitriã, para deixá-lo à vontade. Toda minha generosidade de abrir minha casa, oferecer minha comida, apresentar meus amigos, oferecer ajuda; ele vinha se comportando de uma maneira incompreensível e aquilo estava me fazendo sentir uma idiota. Bom, o resultado foi que Martin deu uma desculpa esfarrapada. Disse que não queria me atrapalhar, pegou a mochila dele e foi embora sem se despedir, ou agradecer, ou nada. Em cima da mesa da sala deixou a cópia da chave que estava com ele e... R$120! Acho que nunca me senti tão ofendida na vida. Eu sintetizei esse episódio aqui. Mas na verdade, mesmo que eu revisse e repassasse cada palavra, casa olhar , cada segundo do que aconteceu, a questão é que eu não faço idéia do que aconteceu. Não sei se ele tinha algum tipo de expectativa comigo e quando se frustrou acabou reagindo de forma imatura. Não sei se algo mais grave aconteceu no meio dessa jornada dele e ele está descontando de alguma forma. Não sei se no fundo esse é ele, e ele é um cara deselegante e mal educado. Não sei o que se passa no lado de lá. Só sei que eu fiz o possível para ser uma boa amiga, uma ótima anfitriã. Para que ele se sentisse confortável, pudesse descansar e recarregar as energias. A gente nunca sabe o que se passa na cabeça das pessoas. E muitas vezes algumas experiências pertencem ao lugar em que elas aconteceram. Nós tivemos uma amizade muito feliz na Guatemala. Voluntariando em uma comunidade indígena. Mas aqui em São Paulo é minha vida real. Talvez ele tenha se decepcionado com a pessoa que eu sou na vida real. Eu fiquei mesmo muito arrasada com esse episódio e já me conformei que nunca vou saber de verdade o que aconteceu. Eu não posso mudar o que aconteceu. Eu não posso resolver a cabeça dele. Isso está além do que sou capaz. Mas eu sou sim capaz de pegar os R$120 que ele deixou jogado em cima da minha mesa e fazer um churrasco. Porque isso eu tenho controle. Isso está sob meu poder. Foi exatamente o que fiz. Chamei meia dúzia de amigos queridos que estavam perdidos nas cidade durante o feriado. Comprei carne, carvão, sorvete, cerveja, frutas para caipirinha. E ontem a gente celebrou aquelas amizades que se entendem, e que são reais.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O MELHOR PRESENTE DO MUNDO

Eu gosto de ganhar presentes. Gosto muito de dar presentes também. Mas adoro, amo ganhar presentes. (Se vier em uma sacolinha azul então.... hahahhaha!) Mas existem aqueles presentes que são mais do que presentes. Que são mais valiosos do que qualquer coisa em uma sacolinha azul. Presentes que, para a pessoa te dar, ela precisa ser muito íntima, muito alma. Muito melhor amiga. (ou em liguagem adolescente, BFF). Ontem ganhei um desses presentes da Y. Ela estava em SP para uma rápida visita. Apenas para conhecer a Olívia e fazer umas compras. Então a gente passou o dia fazendo compras, carregando sacolas como peruas pelo shopping. E ela me trouxe um presente que ela fez. Sim, presente personalizado. Um livro com uma coletânea de textos meus do blog e fotos que eu tirei durante a jornada do ano passado. Tem idéia do que é isso? Agora que eu finalmente estou de volta para casa. Que eu finalmente me encontrei. Que eu finalmente encerrei minha jornada. Só agora. Ela me aparece com frases pinçadas a dedo, arrumadinhas uma atrás da outra. Fotos que eu já nem lembrava de ter tirado. E uma capa comigo pulando feliz nas Scottish Highlands, uma foto que foi ela quem tirou. Eu andei muito. Andei pra caramba. Nossa! Ano passado eu vivi 50 anos. Folear esse livrinho está me emocionando de um jeito irracional. A única coisa que me chateava dessa jornada toda é que eu sentia que não tinha uma história. Então Y me veio ontem com um resumo de uma história. Uma história de mim mesma. Falta o final, mas o final está aqui. Está comigo. Ele eu não entreguei a ninguém. O protótipo de uma história. Ilustrado e revisto. Fala para mim. Quantas pessoas tem a sorte de ter amigos assim?

sábado, 16 de abril de 2011

SÁBADO

Sábado de Sol, fala se isso não é uma benção? Eu vou ainda estrear a piscina do prédio e o maiô novo da Salinas. Tirei o pé do acelerador total. Dormi até as 9h30 hoje. A pia está cheia de louça. O escritório uma bagunça. E me recusei a sair de casa ontem para ver o show do Dri às 1h30. O Dri que me perdoe, mas 1h30 da manhã não é hora de show. Vou fazer uma caipirinha, pegar o jornal e esticar minhas pernas brancas no deck. Hoje ainda chega o Martin, que finalmente vai dar um tempo da peregrinação Latin America e ficar um pouco comigo em Sampa. Mais um para o meu projeto “Hostel da Dri”. Estou amando a programação de hospedagem dos amigos distantes. Martin chega e vai direto para a Virada. A Virada Cultural é um dos meus eventos favoritos do ano. Mais do que a Mostra de Cinema e a SP Fashion Week. Adoro a efervescência, a mistura de tipos. A democracia de gostos. Pegar metrô no meio da noite. Dá um clima todo Europa! Ano passado eu estava... Onde eu estava mesmo? Espanha ou Marrocos, não lembro. Só sei que minhas amigas amadas me fizeram representar. Esse ano, volto feliz para tomar o lugar que me é de direito. O programa está todo organizado. Vai ter esquenta aqui em casa e depois vamos para o centro, passando do brega ao erudito, com pinceladas de non-sense. Claro que nunca fazemos o roteiro todo, é só para a gente ter opções no meio da bagunça, mas o desse ano inclui resgate Anos 80 com Blitz e Ritchie, sambinha, jazz, ópera com circo, Beatles, Toni Tornado, Elymar Santos e luta livre. Eu fico empolgada só de pensar. Bora que o dia está lindo e meu biquíni é um escândalo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EXAUSTÃO

Sabe aquela sensação de fazer, fazer, fazer e não produzir nada? Eu sei que é só fase, é só me organizar. Botar um pouco mais de disciplina na vida. Ainda assim, é um pouco frustrante. Então eu durmo menos. Acordo em cima da hora. Cabulo a ginástica. Fumo. Como mal. E vivo cansada. Os dias estão passando tão rápidos, que sempre anoitece e eu penso “Já?”. Tenho vontade de deitar e dormir no meio do dia. Isso é uma coisa que não faço. Dormir no meio do dia. Para mim é coisa de bebês, adolescente ou quem culturalmente faz siesta. Eu deixo para dormir quando morrer. Agora eu quero vida. Quero fazer. Ficar com os olhos bem abertos. Hoje voltando para casa para terminar uma coisa que eu precisava ter entregue ontem, me peguei com sentimentos de desistência, de covardia mesmo. Sentindo desconfiança, medo, baixa auto-estima. Eu acho que esse tipo de coisa é química. Não me pertence. Não sou eu. Mas também sei que quando acontece a gente sente, e sente bem real. Eu fico repetindo para mim mesma que não é de verdade. Que são apenas um grupinho de hormônios brincando no meu cérebro. Mas a verdade é que a gente tende a fazer e dizer coisas que se arrepende nessas fases. A gente costuma amarelar. Então eu repeti para mim mesma, “Você está cansada, Adriana. Você só está cansada. Só isso.”. Talvez esteja na hora de diminuir um pouquinho ritmo. Só por uns dias. Até recarregar. Talvez eu pegue o final de semana e finalmente bunde um pouco no Sol (Sol?) na piscina do prédio. E me esparrame no sofá por duas horas lendo algum livro que não seja técnico, ou que não signifique trabalho. Melhor ainda se o livro for bem bobo e traduzido em umas 30 línguas. Talvez eu deixe de atender ao telefone por um dia inteiro. Ou mais audaciosa ainda, eu desligue o celular! Já pensou? 24 lindas horas de celular desligado. Computador fechado. Levantar da cama depois das 7h. Ficar de pijama até ele ficar encardido. Assistir documentários estranhos na TV. Re-assistir todas minhas comédias românticas favoritas. Largar a louça suja dentro da pia e o sapato jogado no meio da sala. Acho mesmo que vou fazer isso, mas por enquanto eu estou afundando no tanto de trabalho que depende de mim e eu ainda não fiz. Me sentindo terrivelmente culpada por ser tarde da noite, e eu estar escrevendo aqui em vez de riscar mais algum item da minha To Do List ou dormir (para evitar cochilar quando o farol abrir). Eu sei olhar os sinais que meu corpo dá. Essa semana comecei a dizer “nãos”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

BEAUTIFUL DAY

Já que ontem o dia terminou chatinho, vamos começar o de hoje e essa semana assim:




Dois motivos.
Porque eu fui no Show no sábado e foi INCRÍVEL!!!
E porque é assim que eu vou fazer meu dia e minha semana. Só coisa boa por aqui. Chato ou não. Só coisa boa.
IT´S A BEAUTIFUL DAY!
GO! GO! GO!
:-)

domingo, 10 de abril de 2011

BEM CHATO

Muito chato descobrir que está com uma potencial gastrite, depois de acordar rolando de dor no meio da noite e vomitar todo o sanduiche de pernil do Estadão que eu fui apresentar para meus hóspedes depois do Show do U2. Chato também é não ter tempo nem para comer direito, e sentar para fazer um exercício do curso de Escrita Criativa (que já estava atrasado) e descobrir que uma colega de classe tinha usado o mesmo tema e da mesma forma. Antes de mim! Chato porque agora ninguém vai acreditar que eu não tinha lido o texto dela antes e vou ficar com a maior cara de plagiadora no grupo. Bem chato. Chato não conseguir conversar decentemente com nenhuma amiga minha por estar sempre sem tempo. Chato que o mais próximo de um relacionamento amoroso que eu estou tendo agora fica a 10 mil Km de distância e é totalmente platônico e virtual. Chato que eu não tenho mais tempo nem para comer e tive de jogar meio melão, cinco maçãs e várias folhas de verduras que estavam apodrecendo na minha geladeira. Chato que eu estou louca para dormir mas preciso esperar a máquina de lavar terminar de secar minhas roupas (Sim! Aquela mesma.), para colocar mais uma carga e estar tudo limpinho amanhã para a faxineira passar. Chato não ter TV à cabo ainda. (Isso é chato e ponto). Chato que esfriou, e eu tinha saído de manhã para um ensolarado domingo de vestido de alcinha e agora estou gripando. Chato que a unha do meu dedo médio lascou bem na carne. Chato que eu não dou conta de tudo, e não consigo falar não para minha irmã. Chato que eu tenho pacotes de cigarros espalhados pela casa toda e nem um pingo de vontade de fumar. Chato que eu acho que vou ter de re-virar vegetariana. Chato que eu não consigo agendar podóloga, depilação, cabelereiro, massagem, e a pele da sola do meu pé está ressecada. Chato que eu comprei um presente para o meu sobrinho de aniversário, e minha tia comprou um exatamente igual. Chato que eu não falo com a minha afilhada há quatro meses. Chato que eu não estou podendo inventar nem mais uma coisinha para gastar dinheiro esse mês. Chato que ainda tem 2/3 de mês. Chato sentar no final do dia e ter só isso para escrever. Muito chato.

sábado, 9 de abril de 2011

MEU HORÓSCOPO HOJE


"Lua se faz crescente entre os dias 09/04 (Hoje) e 11/04, Adriana, sugerindo algum stress emocional. O risco aqui é de adoecimento por conta de excesso de passeios e farras. Procure observar a importância de manter o recolhimento e a discrição, ainda que o Sol na nona casa esteja lhe impelindo para viagens ou estudos em excesso. Relaxar as emoções é absolutamente essencial neste momento!"

Isso porque o Carioca e a namorada estão chegando do Rio para passarem o final de semana aqui. Já entendi o "excesso de passeios e farras"...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MINHA LAVADORA E EU

Nada como, finalmente, estar instalada no meu novo lar. (Quase) Todas minhas coisinhas devidamente socadas dentro de armários e as portas fechadas para que eu só tenha de pensar em arrumar no próximo verão. E quando eu acho que vou iniciar minha nova vida de Amélia que aposentou a mochila, desço toda pimpona com o cesto de roupas sujas na mão para estrear minha nova máquina de lavar E SECAR roupas. Comprei uma lavadora e secadora híbrida da Brastemp. Eu gostaria de dizer que foi uma aquisição consciente. Que eu pesquisei modelos e capacidades, fiz tabela para o consumo de energia, tirei medidas para que ficasse adequada ao tamanho da área de serviço, comparei preços, chequei referências em sites de reclamações do consumidor e fiz garantia estendida. Adoraria dizer que eu fiz tudo isso. Mas quem fez tudo isso foi o Ozzie, que comprou uma lavadora igual e, como dentro da pesquisa dele essa era a melhor, eu peguei carona e comprei no impulso. É mais legal comprar no impulso. Logo de cara rolou uma decepção porque agora todos os eletrodomésticos vêm com essa ridícula tomada nova de 3 pinos e não servem em nenhuma tomada mais. Então a lavadora ficou quietinha desembalada aguardando que eu encontrasse algum adaptador no meio das caixas da mudança. No domingo à noite fui muito feliz, com uma pilha de roupões e toalhas, ver a maravilha que iria lavar e secar minhas roupas com um simples toque de botão sem que eu precisasse mudar meu nome para Maria, Creusa ou Socorro. Bonitinha minha máquina nova. Rodopiando com minhas roupas e CRACK! Apagou e parou. Grito. Tento abrir a porta, mas ela está travada. Ligo. Desligo. Desplugo da tomada e ela volta a funcionar. Seleciono o ciclo tudo de novo e... Rodopia minhas roupas. CRACK! (Outra vez?) Só que dessa vez nem liga, nem desliga e nem destrava minhas roupas. Elas todas lá dentro, molhadas e reféns. Duas horas de pesquisa no manual eu resolvo que o melhor é chamar a assistência técnica. Veio na terça, dia de caos. Tinha faxineira, feira, internet sendo instalada e amiga que aparece para almoçar de surpresa. Eu arrumando as últimas caixas do escritório. O técnico aparece, fuça, coloca cabinho na tomada e setencia: A máquina é fantástica, mas a tomada precisa ser trocada. Maldita mudança de padrão de plug! Lá vou eu subir a Teodoro Sampaio em busca de uma loja de material de construção. Compro a tomada e volto. Mas ela não cabe na caixinha que estava instalada na parede que era da marca X, e eu tinha comprado da marca Y. Então eu volto e compro o da marca X, que daí não serve porque a caixinha é 4x4 e não 4x2 (suspiro!). Achando que ia resolver tudo de uma vez por todas eu volto na loja e peço o jogo completo de tomada. “Moço, me dá tudo! Tudo! Não faz mal o que eu tenho ou não lá. Vou colocar tudo novo!”. Lá vai dinheirinho da minha carteira. Agora sim. Tudo cabe na parede. O que não cabe é o plug da lavadora na tomada, que é mais larguinha que o tamanho comum. (Hein?!). Eu realmente não entendo porque chamam de “novo padrão” se não existe padrão nenhum. São tantas variantes, número de âmperes, especificações de fabricante, voltagem, tamanho, quantidade... Acho que deviam vender tomadas com meu nome, personalizadas. Enfim, a nova tomada foi lindinha instalada quando já anoitecia e a minha máquina nova finalmente funcionou direitinho, do princípio ao fim. Ontem eu cheguei em casa e fui exercitar a Dita. Passei uns lençóis, coloquei uma carga na máquina e fui chorar em frente à TV assistindo ao Jornal Nacional. De repente ouço a máquina parar e PI-PI. “Ops! Pi-Pi não é legal. Pi-Pi não é um barulho legal!”. Lá estava minha maquina paradinha olhando para mim com um imenso código de erro no visor. Ignorei. Puxei o plug da minha tomada nova, coloquei de novo, apertei enter e foi. Tudo se resolve apertando um botão. Sem que eu precise mudar meu nome para Socorro.