segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Carte de amor ao Gregorio e à São Paulo

Vou confessar, ando com uma quedinha pelo Gregorio Duvivier.
Eu sou uma apaixonada por São Paulo. Acho que no Brasil não tem melhor cidade para se viver. Veja bem, não quer dizer que é uma cidade perfeita e maravilhosa, apenas que, do que temos, é a melhor. E muito melhor do que muita cidade por onde já passei na Europa, por exemplo. Acho um saco gente que reclama da minha cidade. Acho de uma deselegância sem tamanho ficar achando defeito em tudo, apontando só para o que é ruim. Acho cafona pra burro ficar de mimimi e continuar morando aqui. Seja porque é onde se trabalha, seja porque é onde tem dinheiro, seja pelo motivo ou desculpa que for. São Paulo é uma cidade generosa pra caramba. É a Geni das cidades brasileiras. Nos enche de cultura, de gente, de oportunidades, de diversão, de amigos, de milhões de formas de sair da rotina, mas ainda assim só é feita pra apanhar, só é boa de cuspir. Li o texto da outra que também falou mal dos homens paulistanos, e fiquei com uma dó danada da moça. Em uma cidade de 19 milhões de habitantes só saiu com coxinha na vida, que pena, né!? Acho que isso diz mais sobre ela do que sobre a cidade. Sinceramente, acho que gente que detesta São Paulo tem mais é que ficar só com o pior da cidade. Tem que amargar umas horas de trânsito e passar o final de semana de bico no sofá de casa. Tem que ficar resmungando que a cidade é um lixo e liberar os shows no parque para quem gosta; as exposições, o centrão lindo maravilhoso, a variedade de cinemas, as centenas de teatros, a vida noturna, os restaurantes, os cursos, as colônias de imigrantes, a babel de gente de todos os cantos de todas as raças que chamam essa cidade de casa. 

Gregório, pode amar minha cidade, viu! Fique à vontade. Vem, é uma delícia. Te encontro para uma água de coco no parque, guarda lugar na fila daquela mega exposição. Se bater saudades, a gente vai na Praça do Pôr do Sol e também aplaude.


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