domingo, 31 de março de 2013

INTOCÁVEIS



Eu sei que estou atrasada. A Gi me chamou para ver esse filme umas 10 vezes no cinema. Sempre acontecia alguma coisa e não dava. Geralmente era minha preguiça de sair de casa, mas chegamos a ir ao cinema umas duas vezes e perder o horário. Enfim, ontem resolvi pegar no Now e fazer uma sessão pipoca particular. Que delícia de filme! No budismo sempre falam sobre o “saber apreciar o outro”. Vi muito disso nesse filme. Quando conseguimos tirar da frente nossos preconceitos, nossa bagagem cultural, nossos fantasmas e limitações, e dos outros também, conseguimos enxergar o verdadeiro ser humano. Deixando de lado toda a maluquice de cada um descobrimos que no fundo somos todas pessoas inseguras, com medo, querendo ser amada e sem saber direito como fazer isso. Mais do que isso. Somos todas pessoas capazes de um grande poder de amor. E descobrir isso no outro é ouro. Faz com que a gente rejuvenesça 15 anos. É aí que a vida acontece. Às vezes sinto que estou passando pela vida sem viver. Talvez porque são poucos os momentos que realmente paro para enxergar o outro. É um longo caminho até evoluir. Não basta apenas a meditação. A vontade de ajudar os outros. É preciso olhar, apreciar. Eu sei muito pouco disso. Mas acho que, assim como o amor, é questão de prática. 

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