O que mais me dói o coração é que eu amo esse blog, e não tenho conseguido escrever com a freqüência que eu costumo e gosto. Se eu estou homeless? Sim. Ainda. Juro que é tarefa hércula alugar apartamento em Sampa. Alugar qualquer lugar teria sido fácil. Mas como eu quero dar uma assentada, não quero alugar qualquer lugar. Também estou em vias de comprar carro. De começar faculdade. De fazer curso. De fechar trabalho. Tudo, o ano inteira começando de uma vez logo após o carnaval. Eu amo! Ontem fiz Dia da Noiva. Eu acho que pelo menos uma vez por mês é legal desligar tudo e tirar um dia pra gente. É saudável, é produtivo e deixa a pele macia. Então terça à noite, depois da aula de Escrita Criativa (de volta ao meu querido grupo com a Noemi Jaffe), eu fui encontrar a Cí e a gente acabou com uma garrafa magnum de um vinho maravilhoso que o Edu me deu para experimentar. Imagina o estrago. Um litro e meio de vinho dividido por duas. Acordei tarde, fizemos café da manhã prolongado, daqueles que se fica horas na mesa de pijama falando todos os tipos de bobagem para começar o dia. Na hora do almoço fui para o Kabanah Spa experimentar um cupom que tinha comprado em novembro. Amei! O lugar é todo decorado com temática praia, os bangalôs super charmosos. Fiz massagem indiana, cromoterapia para alinhamento dos chakras (o que foi divertidíssimo já que eu sentia meus chakras tortos igual a coluna do Smeagol) e reike para terminar. Eu amei tanto que quase pulei no colo da massagista no final de felicidade. Depois fui comer um sashimi (minha contribuição fútil às vítimas do terremoto e do tsunami), fazer as unhas, hidratação, cortar o cabelo. Dia da noiva completo. Como cereja do bolo, passei para umas comprinhas básicas no Iguatemi. Mas pera lá! Nada de grandes marcas porque o orçamento não permite. Gostoso mesmo é garimpar achados em lojas de departamento depois de um dia desses. E eu achei. Uma saia lindinha, que já descosturou hoje cedo assim que eu saí do carro. Coisas da vida. Futilidade incrível eu sei. Passar a quarta-feira inteira assim. Mas eu sou da opinião que não tem como ser profunda sem dar essas piradas de vez em quando. Que equilíbrio é saber que existe o preto, o branco e uma infinidade de tonalidades de cinza no meio. E no caos que (ainda!) está minha vida, é bom saber que ainda existe respiro, existe prazer e ainda sou mulher.
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