Nem sempre dá para fazer tudo. Aliás, nunca dá. Por isso que acho importante estar seguro das próprias escolhas. A vida é feita disso. A gente faz escolhas o tempo todo, e são elas que nos acarretam mais escolhas. Vão definindo nossa vida. Eu tenho feito escolhas bem pessoais ultimamente. Começou há alguns anos, antes do sabático, e só se intensificou. Uma parte de mim tem um certo receio de me isolar completamente. Acabar meus dias reclusa, cheia de gatos, respondendo para um editor através de uma caixa postal. Outra parte só pensa em quanto feliz e satisfeita estou com todas essas escolhas, e que no fundo elas só vão me ajudar a selecionar cada vez mais o joio do trigo. Qualificar as pessoas com quem eu convivo, porque vamos ser sinceros: tenho pouquíssimo tempo para conviver com pessoas. Qualificar. Acho que essa é a palavra desse ano. Limpar o excesso. Buscar o que for verdadeiro, puro e simples. E real. Ter menos. Menos tempo, menos amigos, menos compromissos; mas encher de qualidade cada um desses. Sem juízo de valor, tem quem prefira o oposto. Cada um sabe o que é melhor para si. Tem quem adore fazer parte de coro, quem goste de entrar na onda. Quem se ache patriota só porque é Copa do Mundo. Acho justo. Cada um, cada um. Eu, Adriana, não quero nada que não me arrebate a alma. E ainda não fizeram rede social ou campanha de marketing capaz de substituir isso.
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