quarta-feira, 21 de julho de 2010

FARMVILLE

Howdy Farmers!!!!!!!
YEAP! Eu já andava de bode monstro do Facebook, pensando muito em abandoner minha fazendinha do Farmville. Agora é que não faz mais sentido mesmo ficar perdendo meu precioso tempo em uma fazendinha virtual quando eu tenho uma de verdade pra brincar. Parece mesmo uma farmville. A gente fica na Manor, que é grande, tem duas salas com lareira, uma sala gigante de jantar junto com a cozinha. A pia fica de frente para uma janelona que dá para o quintal e para a winery. Tem um barn (mas é dos vizinhos). Um Pond. Com um pequeno deck para sentar e patinhos nadando. Os patinhos são os melhores. São bebês-patinhos e saem todos desesperados se batendo na água para acompanhar a mãe. Um barato. Ao lado do pond, uma árvore grande com um pneu fazendo a vez de balanço. Uma mesa grande de madeira com bancos e uma churrasqueira de metal. Descendo um pouquinho tem uma estufa de vidro. Lembro que demorei tanto para comprar a minha no FV. Então entramos nas vinhas. Todas enfileiradinhas. Mas a propriedade não é muito grande. Tanto que são os dois quem cuidam sozinhos de tudo. De plantar e colher, a fazer o vinho, engarrafar e vender. Ontem eu salvei a vida de um coelho. Era um bebê coelho, tão fofinho. A gente estava trabalhando na “lavoura”, e a Jesse (a cachorra doidinha que segue a gente para todos os lados) estava igual louca brincando com alguma coisa nos arbustos ao lado. Então Kate (uma outra adolescente, garota da cidade, que é voluntária aqui e ajuda a gente todos os dias) comenta, “Ah, Ela achou uma toca de coelho.” Hein!??? Lá estava a cachorra jogando um filhotinho de coelho para cima e para baixo. Então eu saí correndo, porque o coelhinho estava vivo. Penny disse que na verdade eles queriam que o coelhinho estivesse morto, porque coelhos comem uvas. (E são como uma praga por aqui, estão para todos os lados) Mas eu não resisti, e peguei o filhotinho no colo. Era tão fofinho, todo marrom. Com o coraçãozinho disparado de tanto medo. Abracei o coelhinho, e esfreguei meu nariz no focinho dele. Penny ficou morrendo de dó da minha cara e me deixou devolver o coelhinho para dentro da toca. No almoço ela comentou com Steve. Steve todo contente de se ver livre de pelo menos um coelho comedor de uvas. Quando ela disse que eu soltei, Steve olhou para mim como quem diz “Meu Deus! O que eu vou fazer com essa brasileira maluca!”. Então eu sorri e encolhi os ombros. “Eu tenho certeza de que, quando ele crescer, vai ser bem saboroso... Mas agora é ainda um bebê!”. Então a gente mudou o assundo para o sabor da carne de coelho, e como o final de semana vai ser frio e com chuva. Muito bom. Tenho vários livros para ler e alguns capítulos para acabar.

Nenhum comentário: