Terminei meu primeiro livro do ano hoje. “Quinta Avenida, 5 da manhã - Audrey Hepburn, Bonequinha de Luxo e o surgimento da mulher moderna” de Sam Wasson. Uma mistura que não tem como não me agradar. Meu filme favorito, Audrey, Capote, cinema e uma análise da evolução dos direitos de gênero através da minha personagem. O livro estava na minha lista de procrastinação. Comprei em uma das minhas idas à livraria. Quando tenho uns acessos de vontade de ler o mundo todo, me apaixono por todos os livros e levo o que o cartão de crédito aguenta para casa. Achei que o livro seria mais superficial, mas também não é uma análise sociológica profunda. É uma narrativa divertida, que estimula a curiosidade por bastidores que todo cinéfilo tem. Não tem a ambição de ser a biografia de ninguém, mas acaba pincelando sobre a vida das pessoas mais influentes para a realização do filme. No final é isso, um relato de como essas pessoas acabaram juntas fazendo “Bonequinha de Luxo”, e porque esse filme representou um marco no papel das mulheres no cinema. Pela primeira vez uma mulher tinha uma sexualidade mais libertina, conquistava a simpatia dos telespectadores e ganhava um final feliz. Ainda que esse final seja careta e conservador. Perdi o hábito de ver filmes. Eu via tantos filmes. Via tudo o que estava em cartaz, tudo nas prateleiras da locadora. Passava os feriados emendando sessão atrás de sessão nos cinemas da cidade sozinha. De uns tempos para cá andei tendo “medo” de ir ao cinema sozinha. E como tudo na vida, se for esperar alguém para fazer as coisas junto, você acaba sem fazer nada. Coisa de quando a gente envelhece e fica bundona. Mas já estava na lista de promessas de ano novo: ir ao cinema toda semana. Pelo menos uma vez por semana. Ver mais filmes. É o mínimo para alguém que se formou em Cinema. Aproveitando o pique, passei o dia vendo filmes que perdi no cinema. Aluguei no Now, abri o Netflix e tive um domingo perfeito de muitos filmes e pipoca, como há muitos anos não tinha.
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