segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

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O Augusto é uma pessoa deliciosa. Um amigo que reconheci na vida. Porque tem gente que a gente não conhece, reconhece. Tava óbvio que devia fazer parte da nossa vida. O Augusto é assim. Ele também é uma pessoa interessantíssima. Culto, talentoso, viajado. Sua casa reflete toda essa bagagem de quem gosta do lado bom da vida. Fotos fantásticas por todas as paredes, e uma biblioteca cobiçável. Augusto ainda é uma pessoa desapegada, e anda fazendo uns “bota-fora” das suas prateleiras. Veja bem, se eu for fazer um “bota-fora”, encho uma caixa de revista Vogue e Boa Forma e chamo o Exército da Salvação para retirar. Já o Augusto fazendo “bota-fora” você leva para casa a coleção da revista Serrote, exemplares de poesia japonesa e uma edição em caixa de “Em busca do tempo perdido” do Proust, no original. Quando penso na sorte de ter os amigos que tenho, sei que isso é luxo de verdade. 

Um comentário:

Cris disse...

Ah tava tão legal post todo dia!